A história do tecnobrega no Pará, livro de Ronald Lemos e Oona Castro.

O livro "Tecnobrega: o Pará Reinventando o Negócio da Música" pode ser baixado no site da FGV/RIO.

21/09/2010

Terra do tucupi e do tacacá. Do cajá, umbu e açaí. Do carimbó, calypso e brega. Guitarrada, tecnobrega, bregacalypso. Rica e diversa, natural e culturalmente. Esta é Belém do Pará, cidade do mercado ver-o-peso,1 das aparelhagem, das paradas gays, da festa do Círio. No extremo Norte do Brasil, Belém reúne o tradicional e o moderno, o antigo e o novo, tudo em um arranjo sem igual.

É de lá que vem a banda Calypso, formada por Joelma, nos vocais, e Chimbinha, na guitarra. Antes da Calypso, Chimbinha era guitarrista ofi cial da maior parte das bandas bregas de Belém. Ele também teve uma breve carreira solo, com o lançamento do CD Guitarras que Cantam, em 1998 – uma obra de guitarrada, ritmo popular em toda a Amazônia na década de 1980, antes da era da lambada.

Este é o início do livro Tecnobrega: o Pará Reinventando o Negócio da Música, em que Ronaldo Lemos, Oona Castro e outros autores mostram como no início dos anos 2000, no Pará, longe das grandes gravadoras e da atenção da grande indústria, graças à apropriação de novas tecnologias e à mobilização de agentes como DJs, artistas, cantores, bandas, vendedores de rua, festeiros, etcs, os brasileiros inventaram uma nova maneira de fazer, distribuir e usufruir da música. O livro pode ser baixado do site do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV/Rio.

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