A mobilização dos funcionários da Brasil Telecom em torno de ações
solidárias ganhou um novo contorno, este ano, com a adoção, pela
empresa, do programa “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, da ONU.
Entre abril e dezembro, as ações da empresa serão focadas, a cada mês,
em um dos oito jeitos de mudar o mundo. As ações começam, em maio, com
foco no combate à fome e à miséria, com o desenvolvimento, junto a
escolas e comunidades, de medidas de auto-sustentabilidade.
O tema seguinte será a educação. Mas este não é um tema pontual, como
explica Giovanni Foragi, diretor de recursos humanos da empresa.
Segundo ele, a educação básica de qualidade está entre as metas
corporativas da empresa e tem tanta importância quanto a atenção ao
cliente ou o aumento do lucro operacional. Por isso, diz ele, a Brasil
Telecom, que tem várias ações segmentadas na área da educação, discute
agora como vai continuar desenvolvendo as atividades. Se cria um
programa guarda-chuva e estrutura as iniciativas relacionadas à
educação básica, ou se segue em outra direção.
Além de apoiar programas de terceiros relacionados à educação, a Brasil
Telecom desenvolve um programa próprio, com funcionários voluntários,
de palestras e minicursos em escolas do ensino médio, onde são
abordados temas como ética, empreendedorismo, gestão empresarial, etc.
Foragi diz que entre 10% e 20% dos funcionários da empresa, dependendo
do tipo de atividade, participam das ações de responsabilidade social —
ou seja, entre 800 a mil colaboradores.
