17/12/2013 – Pela primeira vez, a capital de São Paulo terá uma rede municipal de pontos de cultura, dentro do Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura (MinC). Até o final de 2014, serão investidos no programa paulistano R$ 15,3 milhões – R$ 6 milhões de recursos federais e R$ 9,3 milhões da Secretaria de Cultura do município. O primeiro edital, que vai contemplar 85 projetos, deve ser publicado até 15 de janeiro. As inscrições estão previstas para começar dia 16 de janeiro, encerrando dia 14 de fevereiro. Cada ponto de cultura receberá R$ 160 mil, para desenvolver atividades pelo período de dois anos. A previsão da secretaria de Cultura é chegar a 300 pontos de cultura em 2016.
De acordo com Juca Ferreira, secretário municipal de cultura, serão escolhidos projetos de regiões intermediárias da cidade, entre as periferias e o centro. Os candidatos deverão ter sede na cidade há três anos. “Os grupos culturais poderão ter mais esse incentivo”, afirmou o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, na cerimônia de lançamento do edital, a qual compareceu a ministra da Cultura, Marta Suplicy.
A proposta da secretaria de Cultura é implantar, em 2014, mais cinco pontões de cultura, pontos que vão articular e fortalecer a rede de pontos de cultura. No entanto, alertou Ferreira, os erros de experiências anteriores devem ser corrigidos neste programa para São paulo. O secretário se referiu aos problemas relativos à burocracia na prestação de contas, que causou até o fechamento de diversas iniciativas. “A prestação de contas no programa federal era muito complicada, e nós simplificamos esse processo. Porque há pontos rurais, pontos de cultura muito populares que têm dificuldades com a questão da gestão”, avaliou Ferreira.
O secretário revelou que pretende criar uma “estrutura de apoio” para assessorar os contemplados na gestão dos recursos: “Quero evitar qualquer tipo de problema de maneira preventiva, com transparência, e não posterior, punitiva. É normal que estruturas precárias com pouca institucionalidade tenham dificuldades com a gestão de recursos”. (Da redação)