Da redação
06/06/2014 – O The Onion Router, ou simplesmente TOR, é o um dos progamas mais conhecidos (e robustos) para quem deseja navegar na internet sem deixar rastros ou sem ser vigiado por uma certa agência estadunidense de segurança nacional que espiona cidadãos de bem.
Para funcionar, o TOR cria uma rede, com diversos nós, por onde o tráfego dos diversos usuários trafega, até encontrar um ponto de saída sem que a origem dos dados possa ser identificada.
Montar essa rede exige milhares de computadores ao redor do mundo. Por isso, organizações que mantém ou contribuem para a construção da ferramenta, como a The Tor Project, a Electronic Frontier Foundation (EFF) e a Free Software Foundation inciaram uma campanha para angariar nós de rede.
Com mais nós, a navegação usando TOR fica mais rápida. Qualquer pessoa pode se tornar um nó. Basta baixar um software e permitir que o tráfego circule pela sua conexão e computador. O processo todo, garantes as organizações, é seguro. Seu computador não pode ser invadido, dados pessoais não podem ser roubados.
Há, no entanto, três categorias de nó. Duas, intermediárias, chamadas de retransmissor intermediário e ponte, por onde passam os dados adiante na rede. Permanecem completamente anônimas e irrastreáveis. Nenhuma agência de segurança vai identificar seu IP ou computador caso ele seja um nó intermediário. A ponte, por exemplo, é usada por pessoas residentes em países onde a internet é limitada e censurada pelo governo, como China. Com esta conexão, o TOR consegue fazer um usuário local acessar a mesma internet que o resto do mundo.
Os mais ousados podem ser o ponto de saída do tráfego. Nesse caso, as organizações advertem, se usuários TOR fizerem operações ilegais na rede, o dono do ponto de saída pode ser responsabilizado. É justamente esse nó que pode ser rastreado, tendo o IP e localização identificados. Por isso, a menos que você tenha um bom time de advogados e possa arcar com problemas na Justiça, não escolha esta alternativa.
Resumindo, há possibilidades à prova de legislação, e outra, nem tanto, de contribuir. Os participantes que registrarem seus pontos de rede ligados ao TOR, e permitirem troca de tráfego de ao menos 128 Kbps, concorrerão a prêmios. Quem mantiver o nó funcionando por um ano, vai ganhar um adesivo. Quem oferecer velocidade de 1 Mbps, ganhará uma camiseta.
Para participar, visite o site, baixe o software e cadastre seu nó.