RNP amplia capacidade da rede acadêmica no Amazonas

28/09 - Capacidade da rede acadêmica nacional passa de 200 Mbps para 1 Gbps no Estado.

Do Wireless Mundi

28/09/2012 – A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) está ampliando a capacidade agregada da rede IP em Manaus, que passa de 200 Mbps para 1 Gbps. O anúncio será feito, oficialmente, em cerimônia na terça-feira (2), com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, e do diretor geral da RNP, Nelson Simões.

Com a ampliação, as dez instituições manauaras de ensino e pesquisa interligadas à Rede Metropolitana de Manaus, a MetroMao, terão uma velocidade de conexão à internet cinco vezes mais rápida, o que possibilita o aumento da pesquisa e da capacitação na região.

Para ampliar a velocidade da rede, foi necessário transpor o Rio Solimões, o que não era possível anteriormente com a tecnologia disponível para os sistemas submarinos, por conta da correnteza e da impossibilidade de fixar corretamente os cabos de fibra óptica no leito do rio, de estrutura sedimentar. Em 2010, o problema foi resolvido graças a cabo subfluvial da Embratel no Rio Solimões, que permitiu a passagem do sinal óptico, o que demandou métodos operacionais diferenciados e inovadores.

“A conexão da região amazônica ao backbone da RNP em alta velocidade sempre foi um objetivo perseguido pelo MCTI e MEC. Nos últimos anos, com o aumento dos investimentos em ciência e tecnologia nas regiões Norte e Nordeste e a expansão do ensino superior público, a conexão com velocidade multigigabit passou a ser essencial para o uso adequado de aplicações de comunicação e colaboração”, explica o diretor-geral da RNP.

E a demanda crescente de computação, armazenamento e comunicação da região será complementada ainda com a disponibilização, em 2013, do Centro de Dados Compartilhados (CDC) de Manaus, uma central de armazenamento (data center), que faz parte do projeto do governo de difusão e desenvolvimento de tecnologia digital no Norte e Nordeste.

Para o Nelson Simões, essa nova infraestrutura em Manaus contribui decisivamente para o compartilhamento de dados entre as instituições de ensino superior e a pesquisa brasileira. “Complementa a capacidade da rede Ipê, dando suporte e beneficiando especialmente as aplicações daquelas áreas que trocam um volume massivo de dados, como astronomia, clima e tempo, telemedicina, biodiversidade, entre outras”, destaca. (Fonte: assessoria de imprensa)